Vivemos em um mundo no qual
constantemente a ética volta com tudo na hora de discussões. Pode ser ela em
programas de debate, jogos oficiais, até mesmo nas rodas de discussão em bares.
Podemos citar muitos casos
de falta de ética no futebol. Mas um que me chama muito a atenção é a relação
que o São Paulo teve algumas vezes com jogadores da categoria de base de outros
times. Além disso, gostava de atravessar
técnicos empregados para trazer para o clube. O São Paulo na época em
que as acusações foram feitas, negou que aliciasse jogadores e treinadores de
outros clubes com contrato vigente.
Mas, o triste é sabermos que
o clube paulista não é o único a fazer este tipo de práticas. Não podemos
acusar nenhuma equipe sem provas reais e tudo o que se fala, são conversas
informais entre jornalistas e dirigentes de clubes.
Recordo-me que em 2014 a CBF
criou um código de ética (isso não é piada) para tentar frear o aliciamento de
jogadores da base. O documento previa a punição de até dois anos sem participar
de competições amadoras a clubes que fizesse comprovadamente esta prática.
Os próprios jornalistas muitas
vezes se veem em situações de ética na profissão. Todos sabem, ou pelo menos a
maioria, de que primeiro é preciso apurar os fatos e depois noticiar os
ocorridos. Mas na ânsia de serem os primeiros, muitos jornalistas ou que se
dizem ser acabam divulgando e prejudicando outra pessoa ou, por exemplo, uma
negociação de jogadores com clubes.
No momento em que um dos
esportes mais populares do mundo, o futebol, está na marca do pênalti com escândalos
na sua maior entidade, é bom que se tenha uma maior preocupação de se apurar
diversas vezes antes de divulgar uma notícia. No mundo atual, tudo corre com
maior rapidez e não precisa de muito para difamar os outros. Cuidado, a ética
deve estar sempre em primeiro lugar.
Por Renato Redini
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